“Ainda estamos cautelosos para entender o impacto no nosso negócio”.
Com essas palavras, Pietro Napoli, Marketing Manager da Brasiltronic, empresa de comércio de equipamentos para fotografia com lojas físicas e online, fechou sua entrevista ao nosso blog sobre as adaptações feitas pelos nossos clientes para lidar com o distanciamento social provocado pela COVID-19.
Mas elas poderiam ter sido ditas por qualquer outro gestor de qualquer empresa de qualquer indústria hoje em dia. Afinal, o contexto pandêmico mudou radicalmente os hábitos de consumo e a rotina de todos, gerando muita incerteza quanto as melhores práticas a serem adotadas.
Com o isolamento, os clientes do Pietro – principalmente fotógrafos profissionais e iniciantes – ficaram sem trabalho, pois os eventos sociais e profissionais foram praticamente todos suspensos. Com clientes sem renda, caíram também as receitas da empresa. Por conta disso, as estratégias de marketing digital para o e-commerce da Brasiltronic mudaram de foco. “Precisamos fechar tudo aquilo que não tinha foco em receita nesse momento”, disse Pietro, que optou pela suspensão de ações de relacionamento, awareness e o foco em ações lower funnel diretamente concentradas nas vendas.
Adaptações estão sendo necessárias e, mesmo tendo abordagens mais amplas, também não deixam de contar com certa dose de cautela. A Camila Ahn, CMO & COO da empresa de moda feminina Cordoce que também opera online e offline, nos conta que sentiu os efeitos logo no início: “O primeiro impacto foi na receita diária. Vimos uma queda repentina porque fechamos a loja física, que é apenas para atacado. O comércio eletrônico é apenas para varejo e é uma frente mais nova”. Ela diz que, como já tinha feito investimentos na operação online, conseguiram se adaptar melhor.
Camila encarou estas mudanças como oportunidade de ouvir suas clientes do atacado e planejar novas coleções e, para as clientes online, colocar em prática estratégias voltadas para vendas, com descontos progressivos e frete grátis, e uma abordagem de relacionamento em redes orgânicas e sociais. Além disso, sem deixar de lado seu papel social, a empresa fez uma doação de 13.000 máscaras para diferentes instituições, ONGs e hospitais, e vem contando com a contribuição de blogueiros e influenciadores digitas para divulgar esta ação. “Faça como as marcas que nos inspiram, mantendo a renda de nossas costureiras. Mantenha a cadeia social girando”, convida Camila à ação.
Além dessas mudanças na plataforma online, Camila ainda diz que está aproveitando o investimento em tecnologia para adaptar as vendas que fazia nas lojas físicas. “Clientes de outros estados da loja física podem ter medo de viajar por um longo tempo. Então, eu vou investir em outro site apenas para atacado”, afirma contando um pouco sobre os planos de curto prazo. Com isso, outras plataformas fora da web também estão nos planos. É o caso do WhatsApp e até o bom e velho telefone que Camila pretende explorar em conjunto com um catálogo virtual para o atacado. “Não é uma loja virtual, é apenas um catálogo virtual para que você possa fazer vendas à distância. [Para que as clientes possam] Baixar as fotos do catálogo e, com elas, facilitar sua divulgação, seja por WhatsApp ou redes sociais”.
Cada gestor à sua maneira, de acordo com os desafios de sua cadeia produtiva e as demandas específicas de cada indústria devem repensar sua atuação neste novo ambiente de negócios. Mas uma coisa é certa, a Internet continua sendo uma alternativa versátil e animadora neste cenário, seja para ações de relacionamento e aumento de base para futuras campanhas, seja para campanhas de vendas imediatas para compensação de perdas.
E, para ajudar o seu negócio neste momento delicado, a Criteo tem diversas ferramentas para ajudar no seu desafio atual, seja alavancar vendas, construir imagem de marca ou aumentar sua base para ações futuras. Visite nosso site e saiba mais sobre nossas soluções!